Digamos que você queira operar vendido em Ações da PETR4, mas você não tem essas ações. Então, você pega as minhas ações emprestado e assina um contrato comigo em que me deve, por exemplo, 1.000 ações.
Eu te passo as minhas ações e você vende no mercado por R$ 28,00 cada Ação e, nesse momento, coloca R$ 28.000,00 no bolso.
Então, você tem duas coisas:
a) R$ 28.000,00 das ações que você vendeu
b) Uma dívida comigo de 1.000 Ações (independente do preço)
Se a PETR4 cair de preço e for para, digamos, R$ 21,00 o que você faz é pegar o dinheiro e comprar 1.000 Ações no mercado, desembolsando R$ 21.000,00 - e você fez isso porque precisa devolver as 1000 ações que me deve.
Nesse momento, você, que tinha 28 mil e gastou 21 mil, ficou com R$ 7.000,00 pra você.
Agora imagine que, ao invez de cair, a PETR4 sobe para R$ 32,00. Você vai ter que dispor de R$ 32.000,00 para comprar 1000 ações para me devolver. Mas como você tinha só R$ 28.000,00 então você teve que colocar R$ 4 mil do bolso para poder comprar as ações mais caro e devolver a quantidade que emprestou de mim.
Com futuros, o raciocíio é o mesmo, só que ao invés de pegar contratos emprestado, você só tem que depositar uma margem de garantia.
Assim, se você vende algo e ele sobe, você - para se livrar da posição - terá que compra-lo mais caro.