Fala Edgar, blz?
Então, eu - pessoalmente - sou um cara basatante fiel aos cânones do Buy & Hold. MInha carteira não tem stop. E não tem stop porque eu não vou vender nunca. Eu compra pra ficar com a Ação pra sempre e a expectativa é que eu deixe minha carteira de herança para a minha filha. A única chance de eu vender uma Ação é quando a empresa perde os fundamentos.
Imagine a Luiza Trajano. Ela olha para o gráfico e vê que as ações da MGLU3 cairam 48% e então ela coloca um stop mental na mínima daquela queda, corre para o BTG Pactual e se livra de todo o seu império colocando o dinheiro no bolso. Consegue imaginar isso?
Pense no Mark Zuckerberg. Uma única tuitada do Trump fez as ações do Facebook se desvalorizarem um montão. Então o Zuckerberg vai até a câmara de comércio dos EUA, vende o Facebook e o Whatsapp para um grande investidor e vai procurar um emprego na Coca-Cola. E então, com dinheiro no bolso, assim que ele vê o preço das ações do FB fazerem um pivot de alta, ele pega a grana, marca uma reunião com aquele investidor e faz uma oferta para recomprar suas empresas de volta.
Fez sentido? Nenhum né? Então porque faria sentido você se desfazer das suas ações?
Holders jamais compram ações - holders compram participações em empresas, eles são sócios. Não se importam com oscilações de curto prazo. O que eles querem é ter um patrimînio diversificado em paraticipações societárias em empresas absolutamente bem administradas que atuem em mercados promissores e que possam crescer ou distribuir os lucros entre seus sócios.
Stop é coisa de trader. E se você é trader, não é holder. Simples assim.