Vamos lá...
Quando o gringo quer investir no Brasil ele, que tem dólares em mãos, precisa trocar sua moeda por real, ou seja, vender seus dólares para comprar real. Portanto, o dólar cai. O mecanismo inverso acontece quando o gringo quer retirar seu dinheiro do país, e o dólar sobe.
Esta negociação é feita no mercado a vista, através dos bancos. Os contratos futuros que operamos são baseados nesse mercado a vista, por isso refletem o comportamento desse fluxo de capital.
Paralelo a isso, muitas empresas, players intitucionais, bancos que lidam com o câmbio e os próprios investidores gringos tomam posição em contratos futuros para fazer o "hedge", ou seja, a proteção de suas transições. Neste caso, os contratos futuros de dólar também possuem um fluxo próprio (que nem sempre condiz com o fluxo do mercado a vista). Só para citar um exemplo: sua empresa pegou emprestado $1 bilhão para pagar daqui a 2 anos. Neste caso, como é que você vai se proteger da oscilação cambial desse período para que a sua dívida não seja maior? É aí que entrar os contratos futuros e derivativos, em geral.