Não há uma resposta padrão que seja válida para todas as pessoas. Se vocé é muito jovem e solteira, poderá ter uma participação muito maior em renda variável do que um senhor de 75 anos em vias de se aposentar. Se você tem um perfil de baixa tolerância a risco, ou seja, não aguenta ver o seu capital derretendo (como de fato derreteu neste recente episódio do corona virus), deve possuir uma participação menor de renda variável em sua carteira.

Se pretende construir uma carteira de crescimento de patrimônio, deve colocar ações de empresas com potencial de crescimento que, por natureza, são mais voláteis do que empresas estáveis e já maduras (essas são mais adequadas para uma carteira previdenciária).

Isto significa que só você poderá responder a sua pergunta a partir de uma auto análise (para verificar seu perfil de tolerância a risco), de um plano de investimentos, da sua idade situação financeira, perspectivas futuras de sua profissão (e, portanto, remuneração) e assim por diante.

O que podemos dizer - e que vale para 100% das pessoas - é que, quanto mais diversificada a carteira, menos sujeitas à fortes variações ela estará (ou seja, se o mercado cair ou uma das empresas falir, sua carteira sofrerá menos). A contrapartida desse tipo de carteira é que, se o mercado explodir e valorizar muitíssimo, a carateira diversificada valorizará bem menos.

É uma escolha difícil porque a ninguém é dado o poder de prever o futuro. Portanto, faça aquilo que te deixa confortável e, se possível, aprenda análise fundamentalista. Esse tipo de conhecimento ajudará em muito você obter essas respostas.