Navegação

    Portal do Trader
    • Cadastrar
    • Login
    • Pesquisar
    • Categorias
    • Recente
    • Tags
    • Popular
    • Usuários
    1. Home
    2. PedroAugusto
    • Perfil
    • Seguindo 0
    • Seguidores 1
    • Tópicos 22
    • Posts 22
    • Melhor 21
    • Grupos 0

    PedroAugusto

    @PedroAugusto

    51
    Reputação
    1946
    Visualizações de perfil
    22
    Posts
    1
    Seguidores
    0
    Seguindo
    Cadastrou Última vez Online

    PedroAugusto Seguir

    Melhores posts de PedroAugusto

    • Entenda os conceitos básicos de todo investimento

      Investidor Conceitos Básicos

      O investidor ao procurar a melhor opção para aplicar o dinheiro que poupou, está em busca de três atributos básicos: liquidez, alta rentabilidade e segurança. Porém, não existe investimento que una estas características, portanto, ele terá de escolher entre qual atributo é o mais importante, tendo em mente seus objetivos, aceitação ao risco e horizonte de tempo.

      Liquidez é a facilidade de converter o ativo em dinheiro a um preço justo, ou seja, um ativo que tenha alta liquidez tem facilidade de encontrar um comprador, caso o investidor precise do dinheiro imediatamente. Este é um fator que deve ser levado em consideração no momento da escolha do investimento, pois pode afetar a rentabilidade esperada do ativo. Podem ser considerados ativos com boa liquidez os títulos públicos e ações de grandes empresas. Em contrapartida, os imóveis seriam um exemplo de baixa liquidez, já que a demora para encontrar um comprador pode demorar meses ou até anos.

      Risco é a combinação entre a probabilidade de ocorrência de um determinado evento (aleatório, futuro e independente da vontade humana) e os impactos (positivos ou negativos) resultantes, caso ele ocorra. Geralmente , ele está inversamente correlacionado com a alta rentabilidade. Quanto maior o risco, maiores tendem a ser as chances de ganhos expressivos.

      Rentabilidade é a variação entre preço de entrada e saída do ativo, e deve levar em consideração as realizações parciais, caso estas ocorram . As ações podem ter ganhos muito mais altos que investimentos em Renda Fixa, como a PETR4 que no final de 2015 estava valendo R$ 6,70 e no dia 26/10/2016 fechou a R$ 18,10, um ganho de aproximadamente 170% no ano, enquanto que o Tesouro Selic paga atualmente 14% ao ano.

      Investimento Risco e Retorno

      Como montar uma carteira com riscos menores?

      É possível trazer mais segurança aos seus investimentos através da diversificação, que significa combinar em uma mesma carteira de investimentos ativos com características diferentes. Investir apenas em um ativo é arriscado, o que pode comprometer o patrimônio e trazer perdas em um determinado período.

      Diversificar traz equilíbrio e não compromete a rentabilidade, principalmente quando os ativos entre si não forem correlacionados, pois quando um ativo estiver dando prejuízo , existe a possibilidade de um outro estar positivo, equilibrando a carteira de investimentos . Também vale destacar que a diversificação é eficaz dentro de um mesmo mercado, como a bolsa de valores, bastando para isso que empresas de setores diferentes sejam escolhidas, que sejam afetadas distintamente de fatores econômicos, internacionais etc.

      Independente do objetivo da aplicação, é essencial consultar um profissional com conhecimento, porque há uma imensa gama de investimentos disponíveis e ele indicará o melhor de acordo com seu perfil e objetivo.

      Se você gostou do artigo, não esqueça de deixar seu like, ele nos ajuda a saber que tipo de conteúdo devemos continuar produzindo.

      Traders Profissionais: Aprenda como ser um trader!

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Qual o percentual de seu capital deve ser investido em renda variável?


      Para definir quanto de sua carteira de investimentos deve ficar em ações, o investidor antes de tudo deve saber qual a sua tolerância ao risco e assim escolher o percentual de seu capital que será destinado a renda variável.


      Você já deve saber que risco e retorno são inversamente proporcionais. Então, quanto mais exposto ao risco o investidor estiver, maior será a possibilidade de grandes retornos. Por outro lado, há maior a chance de perdas, principalmente em um curto prazo de tempo.


      A seguir você verá quatro maneiras de fazer um balanceamento em seus investimentos.


      1. Regra dos 80: subtrai a sua idade do número 80. Exemplo: se o investidor tiver 30 anos, o percentual máximo que ele deve alocar em renda variável é 50% (80 – 30 = 50). Esta fórmula se baseia no fato de que quanto mais jovem for o investidor, mais tempo ele terá pela frente para se recuperar das quedas que certamente irão ocorrer no mercado de ações.


      2. Regra dos 100: subtrai a sua idade do número 100. Usando o exemplo anterior, se o investidor tiver 30 anos, o percentual máximo que ele deve alocar em renda variável é 70% (100 – 30 = 70). Esta fórmula serve para quem tem um perfil mais arrojado, aceita melhor os riscos que o mercado de ações envolve. Indicado para quem tem um pouco mais de experiência e possui disciplina.


      3. Regra dos 50/50: metade do seu capital em bolsa e metade em investimentos mais conservadores. A cada período de tempo, que pode ser seis meses ou um ano, o balanceamento deve ser atualizado. Digamos que seus investimentos em ações tiveram um desempenho superior aos investimentos em renda fixa. No final dos seis meses (ou um ano), deve-se tirar um pouco da parte alocada em bolsa e colocar em renda fixa. Assim, manteremos sempre os 50/50. Se a parte em renda fixa tiver desempenho melhor que a parte em bolsa, alocaremos em bolsa o suficiente para voltarmos aos 50/50.


      4. 100% exposto em bolsa: O investidor possui um método testado e que ao longo do tempo mostrou resultados consistentes. Ele sabe dos riscos envolvidos e tem a exata noção da importância dos stops e do manejo de risco em cada operação. Possui um alto grau de conhecimento no método, no manejo de risco e cumpre exatamente o que foi planejado. Assim, ele controla todas as variáveis e sabe quanto pode perder em cada operação.


      Para usar a regra 4 é necessário muito tempo de experiência e aprender a operar tanto na alta como na baixa dos ativos. No mínimo, deve saber quando ficar de fora, caso não saiba como se beneficiar da queda dos preços.

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Tudo o que você precisa saber sobre suportes e resistências



      Suportes são níveis de preços em que as compras feitas pelos participantes do mercado têm o poder de interromper, e talvez reverter, um movimento de queda. Resistências são níveis de preços em que as vendas feitas pelos participantes do mercado têm o poder de interromper, e talvez reverter, um movimento de alta.


      Traçamos uma linha horizontal para definirmos as linhas de suporte e resistência. Na verdade, trata-se de zonas de suporte e resistência. Para definirmos essas regiões, é necessário, ao menos, que esse padrão tenha se repetido mais de uma vez. Essas zonas de suporte e resistência se formam devido à memória do mercado em relação ao passado recente das negociações. Os investidores, ao lembrar de que, no passado, os preços retornaram àquele patamar, julgam que os preços estão convidativos novamente e se tornam mais compradores, no caso dos suportes. No caso das resistências, os investidores passam a julgar que os preços voltaram a níveis anteriores, em que o mercado os julgou altos, e assim iniciam as vendas de suas posições.


      Você pode observar na figura a seguir que suporte é o nível de preços que a ação parou de cair e voltou a subir (setas azuis). Já a resistência é o nível de preços que se estabeleceu como uma barreira para a alta dos preços (setas vermelhas).







      Inversão de Papéis

      No entanto, essas zonas de suporte e resistências não são intransponíveis. Em tendências fortes de alta, as resistências não configuram barreiras para o avanço dos preços, assim como, em tendências de baixa, os suportes tampouco conseguem interromper as quedas. Quando ocorre a inversão dos papéis entre suportes e resistências, chamamos de Princípio da bipolaridade. Basicamente, topos são zonas de resistência e fundos são zonas de suporte. Porém, ao ocorrer um rompimento de uma resistência, esse ponto rompido pode se tornar uma zona de suporte no futuro. O mesmo ocorre no sentido oposto. Uma zona de suporte que foi rompida para baixo pode se tornar uma nova resistência em um movimento contrário dos preços. Esse movimento de retorno recebe o nome de pullback. Veja no exemplo abaixo esta inversão de papéis.






      Por que suportes e resistências são importantes?


      A análise de suporte e de resistência é uma parte fundamental para o trader, pois ajuda a achar pontos mais seguros para comprar e vender os ativos. Os stops podem ser posicionados abaixo destes patamares, em caso de compra ou acima deles, em caso de venda. Uma outra estratégia importante é a de operar rompimentos, que podem significar inversões da tendência de baixa para alta ou de alta para baixa. Ao enxergar um notável nível de resistência sendo testado diversas vezes, mas que em possibilidade alguma é quebrado, ele pode decidir só comprar o ativo quando houver o efetivo rompimento. Será um sinal de que a ação teve uma melhora na expectativa de valorização.

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • 5 segredos para você ficar fico

      Enriquecer pode parecer muito difícil, mas não é impossível. Além de muita disposição e força vontade, também são necessários alguns passos que serão a combinação perfeita de quem quer ascender financeiramente e ter uma vida tranquila.

      O primeiro deles será gastar apenas o necessário. O consumo deve ser de qualidade e gastos desnecessários devem ser evitados, como compras e saídas excessivas. Em entrevista à Infomoney, o investidor e dono da Trovó Academy, Robinson Trovó disse que neste quesito é necessário ter muita disciplina e insistir até o fim. Ele ainda acrescentou: "Muitos desistem no meio do caminho porque não resistem a alguma compra mais cara ou não querem juntar as notas fiscais dos gastos, e acabam perdendo o controle".

      Outro passo é economizar. Pode parecer básico, mas muita gente não consegue. O milionário Steve Siebold, já falou que o importante é ter estratégias para economizar e que as pessoas precisam pensar em outros meios para ganhar mais dinheiro além dos que já possuem.

      Já o terceiro segredo é ser paciente e traçar metas. Ninguém fica rico em questão de meses, mas com anos de disciplina em economizar e fazer bons investimentos. Para o bilionário George Soros, "enriquecer é um processo enfadonho", por isso as grandes fortunas não são construídas da noite para o dia. Quanto maior o planejamento e o prazo para investir, maiores e mais sólidos tendem a ser os ganhos.

      Estar livre de dívidas é essencial, sendo considerado o quarto segredo das pessoas ricas. A taxa de juros do cartão de crédito e do cheque especial são muito altas. Segundo a Anefac, em outubro elas chegaram a 457,21 e 311,43% ao ano, respectivamente. O planejador de finanças David Blaylock do site norte-americano, LearnVest, em um artigo publicado no Business Insider, recomenda fugir de todas as dívidas, principalmente as do cartão de crédito. A única dívida que ele recomenda são as que podem impulsionar a carreira e mesmo assim é aconselhável tomar muito cuidado.

      Por último, como aconselha Marcos Moore do Portal do Trader, invista de acordo com seu perfil e objetivos. O ideal é investir antes de pagar as contas, para não gastar o que foi economizado no mês anterior. É importante também se programar para o investimento ser de forma regular.

      Caso tenha gostado do artigo não esqueça de deixar seu like, ele é muito importante para gente saber que tipo de conteúdo produzir.

      Coaching oara traders

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Aprenda tudo sobre os rastreadores de tendência


      A tendência dos preços é a direção para a qual o mercado está se movendo. O objetivo de quem usa a Análise Técnica é identificar uma tendência em seu início e tirar proveito dela para obtenção de lucro. Os rastreadores ajudam os investidores a identificar esta direção. Existem algumas formas de identificar tendências, seja por meio de indicadores ou pela pura observação do comportamento dos preços.


      Topos e fundos


      Basicamente, funciona assim:

      Topos e fundos cada vez mais altos = tendência de alta

      Topos e fundos cada vez mais baixos = tendência de baixa

      Topos e fundos no mesmo nível = tendência lateral



      Existe ainda a situação de tendência indefinida, em que topos e fundos são aleatórios. Essa situação é mais difícil de compreender e se posicionar.


      Linhas de tendências: São retas traçadas sobre os gráficos de barras ou candles visando estabelecer a direção para a qual os preços dos ativos estão se dirigindo. Podemos dividir as linhas de tendências em duas:


      LTA (Linha de Tendência de Alta): para traçar uma linha de tendência de alta, conectamos os fundos da série de preços em elevação. Precisamos de, no mínimo, dois fundos. A linha formada pela união desses fundos tende a ser uma região de suporte. As LTAs só podem ser traçadas em tendências de alta.




      LTB (Linha de Tendência de Baixa): para traçar uma linha de tendência de baixa, conectamos os topos da série de preços em queda. Precisamos de, no mínimo, dois topos. A linha formada pela união desses topos tende a ser uma região de resistência. As LTBs só podem ser traçadas em tendências de baixa.




      Enquanto os preços se mantiverem acima da LTA, a tendência de alta seguirá mostrando força, assim como enquanto os preços se mantiverem abaixo da LTB, a tendência de queda seguirá dominante. Quando houver um ponto de ruptura dessas linhas, ou seja, uma barra (ou candle) cortando para baixo uma LTA ou cortando para cima uma LTB, é momento de acender a luz amarela, pois o movimento pode estar se esgotando. Aumenta a chance de ocorrer em breve uma reversão de tendência.


      Canais


      Os canais são linhas paralelas formadas por uma LTA e sua linha de retorno, formando assim um canal de alta, e uma LTB e sua linha de retorno, formando um canal de baixa. As linhas de retorno de uma LTA devem conectar o maior número possível de topos ascendentes, enquanto as linhas de retorno de uma LTB devem unir os fundos descendentes. Os canais são áreas por onde os preços se deslocam, já que sabemos que os movimentos dos gráficos não são lineares. As linhas de retorno de um canal podem configurar importantes zonas de suportes e resistências, em que os preços podem reverter o movimento prévio. Podemos marcar canais menores dentro de outros canais maiores. Quando as tendências são extremamente fortes, podemos assistir a uma duplicação do canal.






      Rastreadores de Tendência


      Médias Móveis: médias móveis são um dos indicadores mais populares, cujo principal objetivo é captar a tendência básica dos preços. Além disso, o conceito por trás das MMs nos impede de fazer previsões, eliminando a emoção que envolve operar no mercado. Operar com médias móveis nos obriga a estar sempre junto da força predominante (de compra ou de venda), e aí está o motivo de ser, em minha opinião, a mais importante ferramenta da Análise Técnica.


      Podemos identificar a tendência observando as médias móveis: Alta – médias inclinadas para cima; Baixa – médias inclinadas para baixo; Lateral – médias sem direção definida


      A MM é calculada dividindo os preços de fechamento de um período pelo número de dias. Por exemplo: média móvel de 21 períodos se refere ao preço médio do fechamento dos últimos 21 períodos. Cada vez que calculamos, usamos os dados da última barra. Quando se fecha uma nova barra, calcula-se uma nova média incluindo a mais recente e excluindo a mais antiga. Por isso ela é chamada de móvel.


      Abaixo, uma fórmula para exemplificar uma média móvel de cinco dias:


      MM = (P1 + P2 + P3 + P4 + P5) / N

      P= Preço de fechamento

      N= Período

      A média móvel pode ser aritmética, exponencial, ponderada, triangular, adaptada, Welles Wilder, entre outras ainda menos conhecidas.


      Na média móvel simples, todos os dias possuem o mesmo peso. Significa dizer que as oscilações mais recentes têm a mesma importância que as mais antigas. O primeiro dia tem o mesmo peso do último dia, por exemplo.


      A média móvel exponencial confere mais peso aos últimos valores. Serve para termos uma reação mais rápida às condições atuais do mercado. Este tipo de MM é indicado para entradas e saídas mais rápidas do que se usasse a média móvel simples.



      Cruzamento das Médias: via de regra, devemos utilizar uma média mais curta, que reaja rapidamente à mudança nos preços, e uma média mais lenta.Quando a média mais rápida cruzar de baixo para cima a média mais lenta, é gerado um sinal de compra. Quando a média mais rápida cruzar para baixo a média mais lenta, é gerado um sinal de venda.


      A operação deve ser mantida até que ocorra este novo cruzamento na direção contrária ao primeiro.


      Em mercados sem tendência definida, essa estratégia não funciona bem, pois as médias ficam se cruzando constantemente para cima e para baixo, produzindo entradas e saídas muito curtas, resultando em operações com pequeno lucro ou pequeno prejuízo.


      Estratégia: MM de 5 dias x MM de 21 dias


      Este é o cruzamento com duas das mais utilizadas médias, a de 5 e 21 dias. Preenche o requisito que é usar uma média mais curta (5 dias), mais sensível às mudanças de preços, com uma média mais longa (21 dias).

      • Periodicidade: gráficos diários

      • Compra: quando a média mais rápida (MM5) cruza para cima

      a média mais longa (MM21).

      • Venda: quando a média mais curta (MM5) cruza para baixo a média mais longa (MM21)




      Hilo Activator: O HiLo também é uma ferramenta seguidora de tendência. Numa tradução livre, podemos chamá-lo de disparador de altas e baixas. Por meio de um desenho de escada, o HiLo aponta em qual momento deveremos estar comprados e em qual momento a melhor opção é ficar de fora ou vendidos. O HiLo activator pode ser usado como um disparador para stop de entrada (ou ordem start) e stop de saída.


      Quando o preço está acima do HiLo activator, que se apresenta como uma linha verde, ele pode ser usado como um stop de compra. Quando os preços estão abaixo do indicador, sendo seguido pela linha vermelha, ele pode ser usado como um stop de venda.


      A entrada acontece, no caso de operações de compra, quando o HiLo está vermelho e passa a ficar verde. Em operações de venda acontece quando o HiLo está verde e passa ficar vermelho. A configuração HiLo pode ser específica para algum ativo, mas o padrão do HiLo é de 3 ou 4 períodos.



      MACD: Outro rastreador de tendência bastante utilizado. Existem dois tipos de MACD: Histograma e Linha

      Os gatilhos de entrada ocorrem quando a linha MACD, formada pelas médias de 26 e 12 períodos, cruzam a MM exponencial de 9 períodos. O mesmo sinal ocorre no MACD Histograma, quando as barras ultrapassam o eixo 0 (zero). Se ultrapassa para cima é compra. Se ultrapassa para baixo é venda.






      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Tudo o que você precisa saber sobre os Fundos de Investimento

      Fundos de Investimentos

      Os Fundos de Investimentos são uma forma de investimento que reúne recursos de um conjunto de investidores, chamados de cotistas, permitindo investir em uma diversificada cesta de ativos que podem ser em mercados diferentes.

      A CVM divide os fundos de acordo com a composição de sua carteira. O objetivo é tornar mais clara ao cotista a política de investimento do fundo. Vamos a eles:

      - Curto prazo

      - Referenciados

      - Renda fixa

      - Ações

      - Cambiais

      - Dívida externa

      - Multimercado

      Todo o dinheiro aplicado no Fundo de Investimento é convertido em cotas, que é uma fração de um fundo. A soma de todas as cotas compradas por quem está investindo resulta no valor do patrimônio de um fundo de investimento. O valor da cota é resultante da divisão do patrimônio líquido do fundo pelo número de cotas existentes.

      Cada cotista possui um número de cotas proporcional ao valor total de seus investimentos. Este valor é atualizado todos os dias e o cálculo do saldo do cotista é feito através da multiplicação do número de cotas adquiridas pelo valor da cota no dia.

      O fundo de investimento possui um regulamento onde estão estabelecidas as regras de funcionamento que se aplicam igualmente a todos os cotistas. Ao comprar cotas de um determinado fundo, o cotista aceita suas regras de funcionamento (aplicação, resgate, horários, custos, etc.), e passa a pagar uma taxa de administração que remunera os profissionais que fazem o fundo funcionar, como administrador, gestor, custodiante, distribuidor e auditor.

      Por hora, vamos falar apenas do gestor, em um próximo post explico a atuação dos demais profissionais. Os gestores são os responsáveis pela seleção dos ativos e acompanhamento da carteira. Eles devem administrar os recursos do fundo de forma transparente e possuem poderes para tomar as decisões de investimento. Os cotistas não interferem na gestão do fundo.

      Além da taxa de administração do fundo, temos outras taxas como a taxa de saída, que é paga no momento do resgate sobre o montante total resgatado, somente no caso do cotista querer vender suas cotas com um prazo de liquidação e cotização inferior ao prazo de resgate padrão do fundo. E, por último, há a taxa de performance, pago pelo cotista caso a rentabilidade do Fundo supere a de um indicador de referência (benchmark). Seu principal objetivo é remunerar uma boa gestão. A taxa de performance é cobrada principalmente nos fundos de investimentos em ações. O referencial costuma ser o Ibovespa, principal Índice da Bolsa de valores.

      Nos fundos de investimento há cobrança de algumas taxas que podem ser de administração que é paga anualmente pelos cotistas, referente à prestação de serviços do gestor e varia de conforme a instituição e produto. A taxa de saída é paga no momento do resgate sobre o montante total resgatado, caso o cotista queira vender suas cotas com um prazo de liquidação e cotização inferior ao prazo de resgate padrão do fundo. E por último há a taxa de performance, cujo cotista paga por semestre (desde que prevista em seu regulamento) caso a rentabilidade do Fundo supere a de um indicador de referência (benchmark). Seu principal objetivo é remunerar uma boa gestão.

      Os fundos de investimentos são classificados em três categorias para efeitos de Imposto de Renda, e a incidência do imposto dependerá do período de permanência de cada aplicação no fundo:

      - Fundos de ações: Qualquer que seja a permanência a alíquota é de 15%

      - Fundos de curto prazo: Até 180 dias alíquota de 22,5%; Acima de 180 dias alíquota de 20%

      - Fundos de longo prazo: Tabela que vai de 15% a 22,5%, com faixas intermediárias de 20% e 17,5%

      O Imposto de Renda nos fundos é recolhido no último dia útil dos meses de maio e novembro de cada ano. É o chamado come-cotas (porque sua cobrança reduz o número de cotas detidas pelo investidor no fundo). Dessa forma, a cada 6 meses os fundos automaticamente deduzem esse imposto de renda dos cotistas, em função do rendimento obtido no período. Nos fundos de investimento em ações não há come-cotas.

      O IOF (Imposto sobre operações financeiras) é um tributo federal que, no caso dos fundos de investimentos, incide sobre o rendimento das aplicações com menos de 30 dias. Após este prazo não há a incidência do IOF.

      Não esqueça de deixar um like no post, caso tenha gostado, ele ajuda a gente a saber que tipo de conteúdo continuar produzindo.

      Curso de Daytrade

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Enriquecer é mais simples do que você imagina.

      Enriquecer de forma fácil.

      Na teoria, enriquecer é um processo fácil, já que você precisa simplesmente economizar dinheiro para investir. No entanto, a pratica é bem mais complicada, porque exige mudança de muitas de suas atitudes, entre elas: se organizar para definir objetivos, traçar planos, ser disciplinado para renunciar prazeres imediatos e pensar sempre no longo prazo.

      O primeiro passo para cortar gastos desnecessários é identificar seus custos e anotá-los em uma planilha. O ideal é começar com gastos maiores como moradia, empregada doméstica, alimentação, carro e escola dos filhos. Logo em seguida, você deverá ver quais são os seus gastos eventuais, como entretenimento e pequenas compras, porque eles poderão atrapalhar seus planos de construir riqueza. Após anotá-los, você deverá separar seus gastos pelas seguintes categorias: o essencial e o supérfluo.

      Depois deste mapeamento, procure aquilo que não trará benefícios, que muitas vezes é decorrente da falta de planejamento e organização, como por exemplo, compras desnecessárias, pagamento de contas após o vencimento, luzes e eletrodomésticos ligados o tempo todo e etc.

      Ao passo disso, também é importante usar meios de comunicação gratuitos, como Skype e WhatsApp, comparar preços ao fazer compras, não entrar no cheque especial ou se endividar. Lembre-se, tudo está sendo pensado em prol de uma aposentadoria tranquila, numa compra de um imóvel ou na educação dos filhos. Fazer dieta é bem parecido com este processo, pois é evitar de comer aquele chocolate a mais ou beber uma cerveja e pensar no longo prazo. A consequência com estes cuidados trará um consumo de qualidade.

      Não há como enriquecer sem fazer sacrifícios, por isso é essencial envolver a família e sentar com quem também decide os gastos da casa, estabelecendo prioridades, traçando metas e focando nelas. Seja tolerante com os erros, pois eles são normais e te tornam mais experiente.

      A tecnologia pode também ser um aliado seu, já que atualmente são muitos os aplicativos para smartphones que podem ajudar qualquer um a ter um controle maior de suas despesas. Neles, você coloca todo o valor de sua fonte de renda e com o passar do mês irá subtrair todos os seus gastos, deixando registrado quais foram as fontes de gastos no período. No final você saberá o quanto gastou com despesas que poderiam ser evitadas. Um dos exemplos é o aplicativo Finance, que é um controlador de despesas e permite ao usuário tirar fotos de recibos. Outro exemplo é o Money Lover, que separa as despesas por categoria. E por último o Meu Carrinho, que é um ótimo meio para montagem e gerenciamento da lista de compras, permitindo controlar e compartilhar a sua lista com outras pessoas.

      Após o cumprimento destas etapas, os investimentos serão feitos conforme o perfil do investidor, observando a aceitação de riscos, objetivos, idade e situação financeira. Ao buscar orientação de um assessor de investimentos, o investidor terá um profissional com experiência para ajudar nos investimentos e quais os possíveis riscos e retornos.

      Forte abraço! E se gostou do artigo não esqueça de deixar um like, ele é muito importante para sabermos que tipo de conteúdo vocês preferem.

      Como ser um trader? Aprenda aqui no Portal do Trader.

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • CDB - Tudo o que você precisa saber para investir!

      Conhecimento sobre CDB

      O Certificado de Depósitos Bancários (CDB), é uma aplicação financeira onde o investidor cede determinado montante ao banco por um prazo previamente acordado e a instituição bancária devolve esse montante acrescido de uma taxa de juros.

      Os CDBs podem ser os seguintes com as respectivas características:


      Prefixado

      - Definição prévia da rentabilidade;

      - O investidor sabe o quanto de juros será incidido mesmo antes da aplicação;

      - Você pode calcular exatamente qual será o montante final do seu capital investido no vencimento do CDB.


      Pós-fixado

      - O investidor saberá o quanto renderá o capital investido somente ao final do prazo do título;

      - Possui como referência de remuneração algum indexador como, por exemplo, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que geralmente é apurado diariamente e pode variar conforme a situação econômica do país;

      - Como o CDI acompanha a Selic, é muito importante estar atento a taxa básica da economia.


      Híbrido

      - Possui a rentabilidade tanto prefixada como pós fixada.

      - Geralmente, proporcionam a variação da taxa de inflação (IPCA) + juros prefixados;


      Os CDBs mais comuns são os de rentabilidade pós-fixada indexados ao CDI. Ou seja, investidor receberá um percentual da variação do CDI, cuja tendência é acompanhar a taxa básica de juros da economia (Taxa Selic), que hoje é de 14% ao ano. Por ter sua rentabilidade diária atrelada aos juros, não há risco de perdas nesse tipo de aplicação e ele pode ser utilizado como reserva de caixa para atender necessidades ou oportunidades de curto prazo.

      Portanto, os CDBs são muito recomendados para os investidores mais conservadores, e ainda contam com a cobertura Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira.

      Os CDBs são tributados sobre os ganhos no fim do investimento de acordo com o seu prazo da aplicação, como você pode conferir na tabela a seguir:


      Prazo Imposto de Renda
      Até 180 dias 22,50%
      De 180 a 360 dias 20%
      de 361 dias a 720 dias 17,50%
      Acima de 720 dias 15%


      Quando o prazo de um CDB é fixo e não há liquidez diária, a taxa de retorno oferecida pelo banco tende a ser maior. E quanto maior o prazo, maior tenderá ser a rentabilidade, levando o investidor a ter bons rendimentos. Logo, este tipo investimento pode ser muito vantajoso a longo prazo.

      Com o FGC dando cobertura aos CDBs em uma eventual quebra do banco, vale a pena pesquisar opções através de uma corretora independente, pois você consegue ter acesso a produtos de diversos bancos de médio e pequeno porte (que oferecem taxas mais atrativas).

      Gostou do artigo? Então deixe seu like, ele é a melhor forma da gente saber que tipo de conteúdo continuar produzindo.

      Renda fixa ou Renda Váriavel?

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • O mínimo que você precisa saber sobre candles

      Os primeiros relatos sobre os candles vêm do século XVII quando o japonês Munehisa Homma, utilizou as "velas" para observar as tendências do mercado de arroz.

      Com o passar dos anos, este tipo de gráfico contou com a simpatia dos investidores pelo seu aspecto visual em relação aos gráficos tradicionais de barras, e também pela maior agilidade de se visualizar quais forças dominaram o mercado através das cores de candles.

      Durante a década de 1980, o trader norte-americano, Steven Nilson fez os seus primeiros ensaios sobre candlesticks para identificar padrões que definissem reversões ou continuações de tendências.


      O que são os candles?

      Os candles possibilitam enxergar os preços mínimos e máximos ofertados para um ativo, que são o preço inicial e o fechamento em determinado período do tempo, podendo ser a cada minuto, hora, dia, semana etc.

      Como os candles mostram as diversas forças que compram e vendem no mercado em determinado período, passou-se a estudar as configurações e os padrões formados pelos candles de modo a criar uma expectativa em relação ao comportamento dos preços.

      Nas extremidades do retângulo pode ter linhas que “saem” da caixa, perpendicularmente ao retângulo. As extremidades delas representam o preço máximo ofertado pelo ativo caso seja acima do retângulo, e o preço mínimo se for embaixo. Estas linhas são também denominadas de sombra.


      O corpo do candle representa a diferença entre o preço de abertura e o de fechamento. Dependendo do mercado, a configuração pode ser de vários modos, desde corpos muito longos até estreitos, nos quais não se pode identificar a diferença entre os preços de abertura e fechamento.

      De acordo com a variação dos preços no mercado, os candles vão se dispondo lado a lado, formando diversas configurações ao longo do tempo. Algumas disposições podem ser interpretadas como possíveis alertas para reversões e continuações de tendências, uma possível disparada nos preços, um bom sinal de compra ou venda etc. Veja um exemplo abaixo:



      1. Martelo

      Este padrão significa que pode ocorrer uma reversão na tendência de baixa atual para uma nova tendência de alta. Embora o aparecimento do martelo não seja uma certeza de que a tendência irá mudar, este candle sinaliza maior atenção em relação àquele momento. Para aumentar a chance de acertar os movimentos no preço é importante sempre combinar os padrões de candlesticks com outros indicadores de análise gráfica, como suportes e resistências, por exemplo.

      Você pode identificar este candle quando: o corpo pequeno estiver no topo; com a sombra inferior comprida; com pouca ou nenhuma sombra superior; com sombra inferior pelo menos duas vezes maior que o corpo e quando ocorre em uma tendência de baixa.




      2. Martelo Invertido

      Possui um formato de martelo de cabeça para baixo. É formado quando a abertura e o fechamento do candle são relativamente próximos (formando a cabeça do martelo invertido) e ocorre uma sombra para cima pelo menos duas vezes maior do que o comprimento da cabeça do martelo, formando o cabo do martelo invertido.

      Para identificar bem o Martelo Invertido, é preciso seguir essas regras que são básicas:

      -Precisa-se uma tendência de baixa;

      - corpo pequeno na parte inferior e grande sombra na parte superior;

      - sombra deve ser pelo menos duas vezes maior que o corpo sem sombra ou sombra muito pequena na parte inferior;

      - ter em mente que a cor é irrelevante.


      3. Estrela da Manhã

      É um padrão formado por três candlesticks consecutivos, e além disso, indica uma reversão da tendência de queda. No primeiro instante, ou no primeiro dia, há um candle de baixa com corpo longo. No segundo dia deve existir um candle de alta ou baixa, mas que tenha um corpo curto, onde os preços de abertura e fechamento estejam muito próximos.

      Esse candle deve estar abaixo do candle longo de baixa do dia anterior. No terceiro dia, configura-se um novo candle de corpo longo, só que dessa vez será um de alta nos preços.





      4. Nuvem Negra

      A Nuvem Negra denota uma possível reversão uma tendência de alta, sugerindo-se que os preços poderão passar a cair no curto-médio prazo.

      A Nuvem Negra tem o seguinte padrão: os preços devem estar previamente numa tendência de alta; deve haver um candle de alta de corpo longo no primeiro dia da formação do padrão; seguindo este candle deve haver um gap na abertura do segundo dia, com o preço abrindo acima do fechamento do primeiro candle; e o candle formado no segundo dia deve ser de queda e deve “invadir” o corpo do primeiro candle de alta, preferencialmente fechando abaixo da metade dele.



      5. Homem enforcado

      Indica uma possível reversão da tendência de alta. Ou seja, mostra que a pressão compradora PODE estar perdendo força.

      O racional por trás deste padrão é que houve um significativo movimento de venda no início do pregão (resultando na longa sombra), mas que os vendedores conseguiram segurar o preço do papel, que fecha o dia próximo ou no mesmo no preço de abertura (resultando no pequeno corpo).

      A pressão vendedora pode ser um alerta de que os comprados no ativo estão perdendo força e uma reversão está próxima.

      O Homem Enforcado só ocorre quando a sombra inferior tem mais do que duas vezes o tamanho do corpo, quando a sombra superior for muito pequena, e além disso, o corpo fica na parte de cima do candle. O formato lembra muito o do candlestick martelo, no entanto, lembre-se que o martelo ocorre em uma tendência de baixa, enquanto que o homem enforcado ocorre em uma tendência de alta



      6. Estrela cadente


      Indica um padrão de reversão configurado por um candle de corpo pequeno e sombra superior cerca de duas vezes maior que o corpo. É preferível que não haja sombra inferior, mas se houver, esta não deve ser muito significativa. Ocorre após um movimento de alta. A estrela cadente é um padrão de reversão baixista e aceita as duas cores possíveis de candles, porém, um candle de cor preta significa que o preço de fechamento foi inferior ao preço de abertura, fortalecendo o sinal de venda

      O ativo vem em um movimento de alta, mas ao fim do dia, o fechamento ocorre próximo ao preço de abertura. A realização de lucros que este padrão sugere indica que a pressão vendedora provavelmente será predominante nos próximos dias.

      Este movimento dos preços representado pelo candle estrela cadente demonstra um esgotamento da força compradora e um provável predomínio da força vendedora durante os próximos dias.





      7. Harami

      Este padrão pode ser de dois tipos:

      Harami de alta

      Harami quer dizer mulher grávida em japonês. É um padrão composto por dois candles. O primeiro tem um fechamento negativo, e o segundo, na maioria das vezes, um fechamento positivo com um corpo menor totalmente engolfado pelo corpo do primeiro candle.

      Após um movimento de baixa, um candle longo negativo (mãe) é seguido por um pequeno candle de indecisão (filho), cujos preços abrem e fecham dentro do corpo do candle anterior. O fechamento é acima da abertura, idealmente. A força dos vendedores certamente diminuiu e pode indicar reversão do movimento de baixa.

      A confirmação da reversão do movimento ocorre pelo prosseguimento de um novo movimento de alta, com o fechamento do candle seguinte acima do preço máximo do candle que representa ou o filho ou a mãe.




      Harami de baixa
      Indica um padrão composto por dois candles. O primeiro tem um fechamento positivo (mãe), enquanto o segundo (filho), na maioria das vezes, um fechamento negativo com um corpo menor totalmente engolfado pelo corpo do primeiro candle. É preferível que as sombras do segundo candle também estejam engolfadas pelo corpo do candle anterior. O harami de baixa ocorre após um movimento de alta, caracterizando-se como um padrão de reversão baixista. Um candle longo de alta é seguido por um pequeno candle de indecisão, cujos preços abrem e fecham dentro do corpo do candle anterior. O fechamento é abaixo da abertura, idealmente, o que indica que a força dos compradores certamente diminuiu e pode indicar reversão do movimento de alta. No padrão harami não é necessário que a cor do segundo candle, o de corpo pequeno, seja diferente do primeiro candle, o de corpo grande, mas o ideal no harami de baixa é que o segundo candle seja baixistaA confirmação da reversão do movimento ocorre pelo prosseguimento de um novo movimento de baixa, com o fechamento do candle seguinte abaixo do preço mínimo do candle que representa ou o filho ou a mãe.




      8. Engolfo

      Pode ser de dois tipos:


      Engolfo de alta

      Este padrão é composto por dois candles. O primeiro tem um fechamento negativo, enquanto o segundo um fechamento positivo com um corpo maior que envolve completamente o corpo do primeiro candle. Os corpos podem ter sombras superiores e inferiores.

      Ele ocorre após um movimento de correção de alta ou após a exaustão de uma tendência de baixa, com um padrão de reversão altista.

      Nele o mercado vem em um movimento de baixa, até que um dia abre abaixo do fechamento anterior, caracterizando, talvez, a última demonstração de força do lado vendedor. Ao longo do dia, no entanto, a pressão compradora vai aumentando, e o mercado consegue fechar acima da abertura do dia anterior, formando um candle positivo de corpo maior. Pode-se observar que houve uma inversão da força predominante nesse dia. O primeiro candle do padrão de engolfo tem um corpo bem pequeno e o segundo ter um corpo bem grande. Isso refletiria uma perda de força do movimento anterior e um aumento de força na direção contrária. Um grande aumento de volume no segundo período do padrão de engolfo.




      Engolfo de baixa

      Indica um padrão composto por dois candles. O primeiro tem um fechamento positivo, enquanto o segundo um fechamento negativo com um corpo maior que envolve completamente o corpo do primeiro candle. Os corpos podem ter sombras superiores e inferiores.

      Ele ocorre após um movimento de correção de baixa ou após a exaustão de uma tendência de alta. O engolfo de baixa é um padrão de reversão baixista. Ele também pode representar um enfraquecimento da força compradora e uma demonstração de força do lado vendedor.

      O mercado vem em um movimento de alta, até que um dia abre acima do fechamento anterior, caracterizando, talvez, a última demonstração de força do lado comprador. Ao longo do dia, no entanto, a pressão vendedora vai aumentando, e o mercado consegue fechar abaixo da abertura do dia anterior, formando um candle negativo de corpo maior. Observa-se então que houve uma inversão da força predominante nesse dia.



      9. Doji

      Este candle caracterizado por apresentar o preço de fechamento igual ao de abertura, mesmo que ocorram flutuações dos preços durante o período. O corpo do doji é representado por uma linha horizontal. Um candle de corpo bem pequeno também pode ser considerado um doji.

      Conforme o modo que ocorrem essas flutuações dos preços, o doji recebe denominações diferentes: doji star, doji libélula (dragonfly), que acontece após um movimento de baixa; doji lápide (gravestone), que acontece após um movimento de alta; doji pernalta (long leg doji), que sugere forte volatilidade. O surgimento de um doji, em qualquer situação, significará indecisão do mercado. Por apresentar fechamento igual à abertura, o candle doji indica que existe um equilíbrio de forças entre compradores e vendedores, independente das flutuações dos preços que ocorreram durante o período. Por significar indecisão do mercado, o doji – por si só – também pode ser considerado como um padrão de reversão. Se acontecem após um movimento de alta pode ser um sinal de reversão baixista. Se acontece após um movimento de queda pode significar um sinal de reversão altista

      Além disso, é muito comum os dojis participarem da composição de outros padrões de reversão mais relevantes, como a estrela da manhã, por exemplo.


      10. Piercing Pattern

      Este padrão é composto de dois candles após uma queda do mercado. O primeiro candle vem de um dia de queda com corpo negro. Já o segundo candle abre abaixo da mínima do dia anterior (gap de baixa), porém entra pressão compradora e os preços sobem, criando um candle de alta que fecha acima do meio do corpo do candle do dia anterior. Quanto maior for a penetração no corpo negro do primeiro dia, maior a chance de que ocorrerá uma reversão. Um padrão de Piercing ideal terá um candle de alta no segundo dia que ultrapassa a metade do corpo do candle de queda do primeiro dia.Se no dia seguinte ao Piercing pattern, o mercado fechar abaixo da mínima do padrão, é provável que uma nova perna de queda ocorrerá. Se, por outro lado, o mercado fechar acima da máxima do padrão será um sinal positivo para uma nova alta.



      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Tudo o que você precisa saber sobre mercados primários e secundários


      Mercado Primário

      É onde há a emissão inicial de um título e o seu primeiro negócio. É através dele que as empresas conseguem recursos financeiros para investir. Nele o patrimônio financeiro obtido é direcionado para a empresa ou banco que lançou o ativo financeiro.


      IPO

      No mercado primário também é onde acontece o IPO (Initial Public Offering) ou Oferta Pública Inicial, onde ações de uma companhia são vendidas na Bolsa de Valores pela primeira vez. Esta operação é realizada para se conseguir capitalização para o financiamento de projetos.

      Diversos investidores apostam no IPO como uma forma de obter altos lucros, já que as ações podem ser lançadas em um valor baixo e podem aumentar logo em seguida.


      Como funciona o bookbuilding?

      A empresa emissora ao invés de fixar um preço, estabelece condições mínimas de lançamento e quem estiver interessado na aquisição envia suas ofertas de forma sigilosa a corretora, sendo que existe um prazo para a realização dos pedidos de reserva para participar do IPO.

      No pedido de reserva, os investidores dizem qual o preço máximo que aceitam pagar pelo ativo e devem ter uma margem de garantia na corretora conforme o valor solicitado para esta se assegurar que ele tem recursos para a compra, no caso do atendimento de seu pedido.

      O preço definitivo e o rateio são apurados depois da análise dessas ofertas, levando-se em conta os preços e respectivas quantidades ofertadas pelo investidor.


      Normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)


      Nas ofertas públicas iniciais só é permitida divulgação da oferta por materiais publicitários aprovados antes pela Comissão de Valores Mobiliários. A fim de evitar possíveis conflitos de interesses, as corretoras são proibidas de recomendar aos seus clientes a participação ou não em um IPO.

      A não participação de uma oferta como essa gera grande prejuízo para a corretora, porque além de deixar de ganhar um valor muito alto em comissões pela distribuição das ações, também faz a instituição ser mal vista por seus clientes que desejariam participar da oferta e acabaram perdendo a reserva ou abrindo conta na concorrente.


      Como saber o que fazer?

      É dificílimo analisar por conta própria se um IPO vale ou não a pena. É necessário realizar uma avaliação completa da empresa a fim de saber se o preço que irá pagar na ação é justo.


      Mercado Secundário

      É onde os títulos mobiliários emitidos no mercado primário são negociados de um proprietário a outro. Ele é tão importante quanto o primário, já que o funcionamento de um depende do outro. Jamais deve esquecer que os ativos financeiros não seriam negociados no mercado primário se não contassem com a capacidade do secundário de gerar liquidez a estes papéis.

      Quando o primeiro comprador revende este ativo a uma terceira pessoa, esta pessoa para outra e assim por diante, desencadeando um processo de circulação do ativo, estas operações ocorrem no mercado secundário.

      No Mercado Secundário os valores resultantes das transações não são mais direcionados para a empresa ou banco emissor do ativo, mas sim para os investidores que participam das novas negociações.

      Neste mercado o investidor não precisa apenas comprar uma ação e vendê-la quando houver valorização. Há muitas outras estratégias e aprendê-las é o diferencial para alcançar o sucesso com os investimentos.

      Uma outra operação como a colocação inicial, junto ao público, de grande lote de ações, é o chamado "Block Trade". Isto normalmente ocorre quand, algum sócio detentor de uma parcela considerável da empresa resolve vender suas ações, por motivos diversos, no mercado secundário. Este movimento tende a pressionar o preço dos papéis para baixo, pois o mercado pode entender que o principal (ou um dos principais) acionista não confia mais na capacidade da empresa em gerar bons resultados.

      Por regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a venda de grandes lotes (Block Trade) deve ser anunciada com antecedência ao mercado, a fim de proteger os acionistas minoritários de prejuízos por conta de uma abrupta queda no preço das ações.



      Exemplos de mercados secundários

      Bolsa de Valores - onde são negociadas as ações - como a PETR4, VALE5, OIBR4, CIEL3, USIM5 - e os contratos em Mercado Futuro de Dólar, Índice, Boi Gordo, Milho, Café e S&P 500.



      Exemplos de mercados primários

      Tesouro Direto- onde o governo federal emite títulos públicos como Tesouro Selic.

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto

    Última postagem realizada por PedroAugusto

    • Por que as ações sobem e descem?



      A mídia e os analistas sempre tentam explicar os movimentos do mercado: balanços, notícias, relatórios, declarações de integrantes do governo ou das próprias companhias listadas em bolsa, enfim, não faltam motivos para uma alta ou queda. Porém, o que a maioria dos participantes do mercado não percebe (ou esquece) é simplesmente o princípio básico dos mercados acionários: uma ação tende a subir porque os investidores querem pagar preços cada vez mais altos para adquiri-la. E tende a cair porque existem muitos investidores querendo se desfazer de suas posições a qualquer preço (ou abrir uma posição vendida, apostando na queda).

      Quando analistas ou meios de comunicação dizem que a Bolsa caiu ou subiu estão fazendo referência ao principal índice dela. No Brasil, por exemplo, o principal referencial é o Ibovespa (Índice Bovespa), que é uma espécie de carteira das principais ações do mercado acionário brasileiro, selecionadas por participação no volume de negócios, mas também no tamanho da empresa e o setor da economia.

      Existem muitos motivos que fazem o mercado se movimentar, mas o fator isolado mais importante é a reação emocional dos investidores às informações extraídas dos mercados. O mercado é um jogo de expectativas, e o movimento dos preços gera a confirmação ou a frustração dessas expectativas, e também as decisões de compra ou venda dos participantes do mercado.

      As notícias em si não têm tanta importância quanto se imagina. O que realmente faz os preços se moverem é como o mercado reage às notícias. Os fundos, bancos e demais participantes do mercado possuem equipes de especialistas em determinado setor ou ação. Profissionais que conversam diariamente com diretores de empresas consultam outros analistas do setor e, por vezes, possuem até assento no conselho da companhia. A qualidade da informação que estes possuem é tão boa que dificilmente eles se surpreenderão com alguma notícia divulgada pela mídia. Se as notícias forem realmente surpreendentes, o mercado mostrará uma oscilação positiva ou negativa nos preços, mas com um volume negociado diferente da média dos últimos pregões.

      O mercado de alta é gerado pelo otimismo e, às vezes, euforia dos investidores que não querem ficar de fora da alta do mercado. Assim produzem forte pressão de compra, com investidores dispostos a pagar qualquer preço pelos ativos.

      O movimento de baixa ocorre porque há maior força vendedora causando a desvalorização nos preços de um determinado ativo. Muitos investidores perderam o otimismo em relação a uma certa empresa ou com a situação do mercado. Assim, procuram se desfazer de suas ações a qualquer preço, temendo uma maior queda.

      O movimento lateral se dá quando o preço de um ativo não sobe e nem desce, muitas vezes ficando no meio de uma congestão de preços. Neste caso há indecisão em relação a tendência dos preços.

      O que leva os investidores a querer comprar ou vender ativos?

      Expectativa do mercado: a compra e venda de ativos feita pela massa dos investidores será sinalizada basicamente pelo o que eles esperam de uma determinada companhia ao longo do tempo. Ou seja, se a expectativa for de crescimento, os investidores estarão atrás da compra dessas ações e o seu preço aumentará, já o contrário, eles procurarão vendê-las a qualquer custo.

      O fato que talvez expresse melhor o quanto essa expectativa influencie no mercado foi a descoberta do pré sal em 2007. Na época, a Petrobras descobriu uma enorme reserva de petróleo e gás natural, com a expectativa de ter ali bilhões de barris de petróleo. As ações da petrolífera dispararam logo após a notícia, já que os investidores acreditaram que a descoberta traria no futuro muitos lucros e crescimento da estatal.

      Questões políticas e fiscais: o mundo das finanças é muito influenciado pelos planos de governo, políticas fiscais e expectativas em relação a todo jogo político. Na política, tem-se o poder de aumentar ou abaixar impostos, mudar a Taxa de Juros Selic, fazer políticas de incentivo a alguns setores do mercado etc. Portanto, dependendo da medida tomada por um governo, certas empresas podem acabar sendo prejudicadas ou beneficiadas por tais ações, que poderão atrair ou afastar os investidores.

      A vitória de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos mostrou o quanto a política influencia do mercado. No dia em que foi anunciada a sua vitória, a bolsa de países como o Brasil, China, Japão e México, tiveram quedas por causa de promessas do presidente eleito de rever acordos comerciais e taxar produtos chineses. Em seguida, os mercados se acalmaram com a divulgação da equipe econômica e um discurso menos radical.

      A empresa: se a companhia tiver uma atividade rentável, boa gestão, uma política de governança transparente, pagar bons dividendos e tiver um bom relacionamento com seus acionistas, ela provavelmente terá seus ativos muito visados pelo mercado.

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Aprenda tudo sobre os rastreadores de tendência


      A tendência dos preços é a direção para a qual o mercado está se movendo. O objetivo de quem usa a Análise Técnica é identificar uma tendência em seu início e tirar proveito dela para obtenção de lucro. Os rastreadores ajudam os investidores a identificar esta direção. Existem algumas formas de identificar tendências, seja por meio de indicadores ou pela pura observação do comportamento dos preços.


      Topos e fundos


      Basicamente, funciona assim:

      Topos e fundos cada vez mais altos = tendência de alta

      Topos e fundos cada vez mais baixos = tendência de baixa

      Topos e fundos no mesmo nível = tendência lateral



      Existe ainda a situação de tendência indefinida, em que topos e fundos são aleatórios. Essa situação é mais difícil de compreender e se posicionar.


      Linhas de tendências: São retas traçadas sobre os gráficos de barras ou candles visando estabelecer a direção para a qual os preços dos ativos estão se dirigindo. Podemos dividir as linhas de tendências em duas:


      LTA (Linha de Tendência de Alta): para traçar uma linha de tendência de alta, conectamos os fundos da série de preços em elevação. Precisamos de, no mínimo, dois fundos. A linha formada pela união desses fundos tende a ser uma região de suporte. As LTAs só podem ser traçadas em tendências de alta.




      LTB (Linha de Tendência de Baixa): para traçar uma linha de tendência de baixa, conectamos os topos da série de preços em queda. Precisamos de, no mínimo, dois topos. A linha formada pela união desses topos tende a ser uma região de resistência. As LTBs só podem ser traçadas em tendências de baixa.




      Enquanto os preços se mantiverem acima da LTA, a tendência de alta seguirá mostrando força, assim como enquanto os preços se mantiverem abaixo da LTB, a tendência de queda seguirá dominante. Quando houver um ponto de ruptura dessas linhas, ou seja, uma barra (ou candle) cortando para baixo uma LTA ou cortando para cima uma LTB, é momento de acender a luz amarela, pois o movimento pode estar se esgotando. Aumenta a chance de ocorrer em breve uma reversão de tendência.


      Canais


      Os canais são linhas paralelas formadas por uma LTA e sua linha de retorno, formando assim um canal de alta, e uma LTB e sua linha de retorno, formando um canal de baixa. As linhas de retorno de uma LTA devem conectar o maior número possível de topos ascendentes, enquanto as linhas de retorno de uma LTB devem unir os fundos descendentes. Os canais são áreas por onde os preços se deslocam, já que sabemos que os movimentos dos gráficos não são lineares. As linhas de retorno de um canal podem configurar importantes zonas de suportes e resistências, em que os preços podem reverter o movimento prévio. Podemos marcar canais menores dentro de outros canais maiores. Quando as tendências são extremamente fortes, podemos assistir a uma duplicação do canal.






      Rastreadores de Tendência


      Médias Móveis: médias móveis são um dos indicadores mais populares, cujo principal objetivo é captar a tendência básica dos preços. Além disso, o conceito por trás das MMs nos impede de fazer previsões, eliminando a emoção que envolve operar no mercado. Operar com médias móveis nos obriga a estar sempre junto da força predominante (de compra ou de venda), e aí está o motivo de ser, em minha opinião, a mais importante ferramenta da Análise Técnica.


      Podemos identificar a tendência observando as médias móveis: Alta – médias inclinadas para cima; Baixa – médias inclinadas para baixo; Lateral – médias sem direção definida


      A MM é calculada dividindo os preços de fechamento de um período pelo número de dias. Por exemplo: média móvel de 21 períodos se refere ao preço médio do fechamento dos últimos 21 períodos. Cada vez que calculamos, usamos os dados da última barra. Quando se fecha uma nova barra, calcula-se uma nova média incluindo a mais recente e excluindo a mais antiga. Por isso ela é chamada de móvel.


      Abaixo, uma fórmula para exemplificar uma média móvel de cinco dias:


      MM = (P1 + P2 + P3 + P4 + P5) / N

      P= Preço de fechamento

      N= Período

      A média móvel pode ser aritmética, exponencial, ponderada, triangular, adaptada, Welles Wilder, entre outras ainda menos conhecidas.


      Na média móvel simples, todos os dias possuem o mesmo peso. Significa dizer que as oscilações mais recentes têm a mesma importância que as mais antigas. O primeiro dia tem o mesmo peso do último dia, por exemplo.


      A média móvel exponencial confere mais peso aos últimos valores. Serve para termos uma reação mais rápida às condições atuais do mercado. Este tipo de MM é indicado para entradas e saídas mais rápidas do que se usasse a média móvel simples.



      Cruzamento das Médias: via de regra, devemos utilizar uma média mais curta, que reaja rapidamente à mudança nos preços, e uma média mais lenta.Quando a média mais rápida cruzar de baixo para cima a média mais lenta, é gerado um sinal de compra. Quando a média mais rápida cruzar para baixo a média mais lenta, é gerado um sinal de venda.


      A operação deve ser mantida até que ocorra este novo cruzamento na direção contrária ao primeiro.


      Em mercados sem tendência definida, essa estratégia não funciona bem, pois as médias ficam se cruzando constantemente para cima e para baixo, produzindo entradas e saídas muito curtas, resultando em operações com pequeno lucro ou pequeno prejuízo.


      Estratégia: MM de 5 dias x MM de 21 dias


      Este é o cruzamento com duas das mais utilizadas médias, a de 5 e 21 dias. Preenche o requisito que é usar uma média mais curta (5 dias), mais sensível às mudanças de preços, com uma média mais longa (21 dias).

      • Periodicidade: gráficos diários

      • Compra: quando a média mais rápida (MM5) cruza para cima

      a média mais longa (MM21).

      • Venda: quando a média mais curta (MM5) cruza para baixo a média mais longa (MM21)




      Hilo Activator: O HiLo também é uma ferramenta seguidora de tendência. Numa tradução livre, podemos chamá-lo de disparador de altas e baixas. Por meio de um desenho de escada, o HiLo aponta em qual momento deveremos estar comprados e em qual momento a melhor opção é ficar de fora ou vendidos. O HiLo activator pode ser usado como um disparador para stop de entrada (ou ordem start) e stop de saída.


      Quando o preço está acima do HiLo activator, que se apresenta como uma linha verde, ele pode ser usado como um stop de compra. Quando os preços estão abaixo do indicador, sendo seguido pela linha vermelha, ele pode ser usado como um stop de venda.


      A entrada acontece, no caso de operações de compra, quando o HiLo está vermelho e passa a ficar verde. Em operações de venda acontece quando o HiLo está verde e passa ficar vermelho. A configuração HiLo pode ser específica para algum ativo, mas o padrão do HiLo é de 3 ou 4 períodos.



      MACD: Outro rastreador de tendência bastante utilizado. Existem dois tipos de MACD: Histograma e Linha

      Os gatilhos de entrada ocorrem quando a linha MACD, formada pelas médias de 26 e 12 períodos, cruzam a MM exponencial de 9 períodos. O mesmo sinal ocorre no MACD Histograma, quando as barras ultrapassam o eixo 0 (zero). Se ultrapassa para cima é compra. Se ultrapassa para baixo é venda.






      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Veja como melhorar suas estratégias através da Teoria de Dow



      A Teoria de Dow foi criada por Charles Dow e Edward Jones em artigos escritos para o jornal que eles criaram, o Wall Street Journal, entre o final do século XIX e início do século XX. Dow começou a notar que o mercado não era aleatório, mas que se movimentava em tendências identificáveis através dos gráficos de preços de ações. Após a morte de Charles Dow em 1902, seu sucessor no jornal, William P. Hamilton, ordenou e formulou os princípios e definições básicas da teoria de Dow.

      Esta é uma das teorias mais antigas a respeito da análise gráfica e para muitos é considerada a base da análise técnica moderna.


      Pressupostos da Teoria de Dow


      Manipulação: não há como fazer quaisquer manipulações entre as tendências de prazos mais longos, também chamadas de tendências primárias. Portanto, os movimentos que possuem de poucas horas a algumas semanas, estão mais passíveis de sofrerem manipulações feitas por especuladores e grandes empresas.


      Média Descontada: no mercado reflete-se quaisquer notícias disponíveis, já que tudo o que é conhecido se traduz em preços. Logo, o mercado é a junção de todos os tipos de expectativas de seus participantes. As projeções de receita, eleições presidenciais, mudanças da taxa de juros, medidas governamentais para um setor econômico etc. faz com que o mercado coloque um preço nelas. Coisas inesperadas podem vir a acontecer, mas no geral influenciarão apenas as tendências em um curto período de tempo.


      Teoria Imperfeita: ao fazer alguma análise a respeito de como está mercado, o investidor deve se certificar que tem um objetivo, que não está vendo o que ele gostaria de ver, mas sim o que realmente está ocorrendo.

      Se, por algum motivo, o investidor quiser manter os seus papéis, ele pode querer ver apenas os sinais de alta e ignorar quaisquer sinais de baixa. Já se um investidor estiver fora do mercado ou se for um vendedor, ele pode focar nos aspectos negativos do preço da ação e ignorar quaisquer tendências de alta.



      Princípios da Teoria de Dow

      Princípio 1: os gráficos descontam tudo. Só não descontam catástrofes naturais ou incidentes gerados pelo homem, como guerras e atentados. O mercado é o resultado da atividade de milhares de investidores, sejam eles bancos, investidores institucionais, pequenos ou grandes especuladores, enfim, todos os componentes do mercado. Qualquer informação, conhecida ou restrita a poucos, afeta os sentimentos dos envolvidos no processo e, assim, a procura e oferta dos ativos.

      Princípio 2: o mercado se movimenta em tendências: primária, secundária e terciária. A tendência primária é a tendência principal de um mercado. É um movimento longo, podendo ser de alta ou de baixa e que leva a uma grande valorização ou desvalorização dos ativos. Tem duração de um ou mais anos. Podemos visualizá-la melhor num gráfico mensal. A tendência secundária representa importantes reações e interrompe, temporariamente, a tendência primária dos preços, mas não altera a sua trajetória principal. Geralmente dura entre três semanas e três meses, e corrige entre 1/3 e 2/3 do movimento de preços da tendência primária. Visualizamos melhor em gráficos semanais. A tendência terciária é composta de pequenas oscilações de preços que reforçam ou contrariam o movimento principal. Essa tendência tem duração curta, normalmente menor de que três semanas. Mais bem identificada nos gráficos diários. Uma analogia muito usada é a dos movimentos do mar: as marés são as tendências primárias, as ondas são as tendências secundárias e as marolas são as tendências terciárias.


      Princípio 3: as tendências primárias são divididas em três fases, que irão formar os mercados de alta e de baixa. Nas tendências de alta, a primeira fase é a da acumulação, com os investidores sentindo que o mercado pode virar, mas as notícias ainda são ruins. A segunda fase é a de alta; verifica-se um avanço firme e uma crescente atividade, com notícias e lucros melhorando. E a terceira fase é a da euforia, com investidores bastante seguros, seguidos pela grande massa. As notícias são favoráveis, o mercado está fervilhando, volume crescendo etc. No fim dessa fase, as ações de menor liquidez têm grandes saltos nas suas cotações, porém não são acompanhadas pelas ações de primeira linha, que já estão sem fôlego para continuar subindo. Abre-se então a possibilidade para que ocorra a fase 1 do mercado de baixa. Nas tendências de baixa, a primeira fase é a da distribuição: os investidores mais preparados continuam a se desfazer de suas posições. A segunda fase é a do pânico: os compradores começam a escassear e os vendedores tornam-se mais urgentes. E a terceira fase se caracteriza por vendas desencorajadas. O movimento para baixo torna-se mais lento, mas é mantido por vendedores que precisam fazer caixa para outras necessidades. O mercado de baixa termina quando tudo de ruim já foi descontado, mas as notícias ruins ainda existem.


      Princípio 4: uma mudança de tendência deve ser confirmada por pelo menos dois índices. Assim, demonstra-se que não se trata de uma oscilação temporária do movimento. Exemplo: FGV 100 e Ibovespa.


      Princípio 5: o volume acompanha a tendência. Em um mercado de alta, o volume cresce quando os preços sobem e recua quando os preços caem. Em um mercado de baixa ocorre o contrário: o volume cresce quando os preços caem e recua quando os preços sobem.


      Princípio 6: tendências secundárias podem ser substituídas por linhas ou movimentos laterais (congestões). A formação dessas congestões significa que há equilíbrio entre compradores e vendedores. O rompimento dessas congestões para cima é um sinal altista, e o rompimento para baixo é um sinal baixista. Quanto maior (em tempo) essa congestão e quanto mais estreita ou compacta, maior o significado de sua perfuração.


      Princípio 7: são usados apenas preços de fechamentos. Desconsidera-se qualquer máxima ou mínima que tenha sido registrada durante o dia e antes de o mercado fechar.


      Princípio 8: uma tendência só deixa de ser uma tendência se houver reversão da mesma. A reversão acontecerá quando houver uma falha na tentativa de furar o topo, seguida de uma penetração do fundo (em caso de tendência de alta); ou falha na tentativa de furar o fundo, seguida de uma penetração do topo maior (em caso de tendência de baixa).

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Tudo o que você precisa saber sobre suportes e resistências



      Suportes são níveis de preços em que as compras feitas pelos participantes do mercado têm o poder de interromper, e talvez reverter, um movimento de queda. Resistências são níveis de preços em que as vendas feitas pelos participantes do mercado têm o poder de interromper, e talvez reverter, um movimento de alta.


      Traçamos uma linha horizontal para definirmos as linhas de suporte e resistência. Na verdade, trata-se de zonas de suporte e resistência. Para definirmos essas regiões, é necessário, ao menos, que esse padrão tenha se repetido mais de uma vez. Essas zonas de suporte e resistência se formam devido à memória do mercado em relação ao passado recente das negociações. Os investidores, ao lembrar de que, no passado, os preços retornaram àquele patamar, julgam que os preços estão convidativos novamente e se tornam mais compradores, no caso dos suportes. No caso das resistências, os investidores passam a julgar que os preços voltaram a níveis anteriores, em que o mercado os julgou altos, e assim iniciam as vendas de suas posições.


      Você pode observar na figura a seguir que suporte é o nível de preços que a ação parou de cair e voltou a subir (setas azuis). Já a resistência é o nível de preços que se estabeleceu como uma barreira para a alta dos preços (setas vermelhas).







      Inversão de Papéis

      No entanto, essas zonas de suporte e resistências não são intransponíveis. Em tendências fortes de alta, as resistências não configuram barreiras para o avanço dos preços, assim como, em tendências de baixa, os suportes tampouco conseguem interromper as quedas. Quando ocorre a inversão dos papéis entre suportes e resistências, chamamos de Princípio da bipolaridade. Basicamente, topos são zonas de resistência e fundos são zonas de suporte. Porém, ao ocorrer um rompimento de uma resistência, esse ponto rompido pode se tornar uma zona de suporte no futuro. O mesmo ocorre no sentido oposto. Uma zona de suporte que foi rompida para baixo pode se tornar uma nova resistência em um movimento contrário dos preços. Esse movimento de retorno recebe o nome de pullback. Veja no exemplo abaixo esta inversão de papéis.






      Por que suportes e resistências são importantes?


      A análise de suporte e de resistência é uma parte fundamental para o trader, pois ajuda a achar pontos mais seguros para comprar e vender os ativos. Os stops podem ser posicionados abaixo destes patamares, em caso de compra ou acima deles, em caso de venda. Uma outra estratégia importante é a de operar rompimentos, que podem significar inversões da tendência de baixa para alta ou de alta para baixa. Ao enxergar um notável nível de resistência sendo testado diversas vezes, mas que em possibilidade alguma é quebrado, ele pode decidir só comprar o ativo quando houver o efetivo rompimento. Será um sinal de que a ação teve uma melhora na expectativa de valorização.

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Qual o percentual de seu capital deve ser investido em renda variável?


      Para definir quanto de sua carteira de investimentos deve ficar em ações, o investidor antes de tudo deve saber qual a sua tolerância ao risco e assim escolher o percentual de seu capital que será destinado a renda variável.


      Você já deve saber que risco e retorno são inversamente proporcionais. Então, quanto mais exposto ao risco o investidor estiver, maior será a possibilidade de grandes retornos. Por outro lado, há maior a chance de perdas, principalmente em um curto prazo de tempo.


      A seguir você verá quatro maneiras de fazer um balanceamento em seus investimentos.


      1. Regra dos 80: subtrai a sua idade do número 80. Exemplo: se o investidor tiver 30 anos, o percentual máximo que ele deve alocar em renda variável é 50% (80 – 30 = 50). Esta fórmula se baseia no fato de que quanto mais jovem for o investidor, mais tempo ele terá pela frente para se recuperar das quedas que certamente irão ocorrer no mercado de ações.


      2. Regra dos 100: subtrai a sua idade do número 100. Usando o exemplo anterior, se o investidor tiver 30 anos, o percentual máximo que ele deve alocar em renda variável é 70% (100 – 30 = 70). Esta fórmula serve para quem tem um perfil mais arrojado, aceita melhor os riscos que o mercado de ações envolve. Indicado para quem tem um pouco mais de experiência e possui disciplina.


      3. Regra dos 50/50: metade do seu capital em bolsa e metade em investimentos mais conservadores. A cada período de tempo, que pode ser seis meses ou um ano, o balanceamento deve ser atualizado. Digamos que seus investimentos em ações tiveram um desempenho superior aos investimentos em renda fixa. No final dos seis meses (ou um ano), deve-se tirar um pouco da parte alocada em bolsa e colocar em renda fixa. Assim, manteremos sempre os 50/50. Se a parte em renda fixa tiver desempenho melhor que a parte em bolsa, alocaremos em bolsa o suficiente para voltarmos aos 50/50.


      4. 100% exposto em bolsa: O investidor possui um método testado e que ao longo do tempo mostrou resultados consistentes. Ele sabe dos riscos envolvidos e tem a exata noção da importância dos stops e do manejo de risco em cada operação. Possui um alto grau de conhecimento no método, no manejo de risco e cumpre exatamente o que foi planejado. Assim, ele controla todas as variáveis e sabe quanto pode perder em cada operação.


      Para usar a regra 4 é necessário muito tempo de experiência e aprender a operar tanto na alta como na baixa dos ativos. No mínimo, deve saber quando ficar de fora, caso não saiba como se beneficiar da queda dos preços.

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Veja que são ações e como ganhar muito dinheiro através delas


      Ação é a pequena parte de uma empresa, e que é comercializada na Bolsa de Valores com a finalidade de aumentar os investimentos, melhorar infraestrutura etc. Logo, o investidor está se tornando um sócio da companhia e proprietário de uma porcentagem da empresa escolhida, podendo receber dividendos em caso de lucros.


      O que são dividendos?


      São partes do lucro líquido dado aos acionistas e são proporcionais ao quanto de ações cada investidor possui no momento final de cada exercício social. A empresa é obrigada por lei a distribuir pelo menos 25% de seu lucro líquido ajustado aos seus acionistas.


      O que são bonificações?


      Correspondem à distribuição de novas ações àqueles investidores que já são acionistas da empresa. Em casos raros pode ter o repasse da bonificação em dinheiro.


      Tipos de Ações:


      Ações Ordinárias – ON: a principal característica dela é que dá ao investidor direito de votar e participar das decisões das empresas.


      Ações Preferenciais – PN: nela, o investidor não tem direito ao voto, contudo, ele tem preferência caso haja distribuição de lucros e compensações. Logo, se a companhia fizer distribuição de dividendos, este acionista será o primeiro a receber os lucros e no caso de falência, também será o primeiro a ser recompensado.


      UNITS: são representadas pelo número 11. Ela é um ativo composto, onde o investidor negocia ações de tipos diferentes em grupo, através do mesmo código. Uma UNIT por ser composta, por exemplo, por 2 ações preferenciais e 1 ação ordinária. Veja a seguir alguns exemplos:


      TIET11

      KLBN11

      SANB11


      Como os investidores podem ganhar dinheiro pelo mercado de ações?


      Juros Sobre Capital Próprio: é uma maneira da companhia remunerar os seus acionistas mesmo que não haja lucros. Esta pratica tem a finalidade de manter acionistas e atrair pessoas para investir nesta empresa.

      Não se pode esquecer que há uma taxa de 15% de Imposto de Renda retido na fonte.


      Com a valorização das ações: geralmente se dá porque o número de investidores querendo papéis de uma certa companhia cresce muito, revelando que eles têm boas expectativas quanto ao futuro da empresa.


      Queda das ações: caso o investidor acredite que uma ação cairá, pode realizar uma operação conhecida como Short Selling, que consiste em realizar a venda de uma ação mesmo sem tê-la. Para isso, o investidor pega a ação emprestada de um outro investidor, realiza a venda e quando a ação cair, compra mais barato e devolve ao dono original.




      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Blue Chips e Small Caps: duas grandes chances de ganhar dinheiro


      Blue chips são também chamadas de ações de primeira linha.

      Em tempos passados, as ações consideradas blue chips eram as ações mais caras. Atualmente, o termo está ligado a liquidez, representando as ações mais negociadas na bolsa e as grandes companhias.

      O investidor deve saber que não há uma lista ou algo do tipo mostrando quais são as ações blue chips na Bovespa, mas aparecer na composição do Ibovespa (principal índice da bolsa de valores) é um bom indicativo para ser uma blue chip.


      Características das blue chips


      - Alto valor de mercado;


      - Grande capacidade de geração de caixa;


      - Representatividade dentro do seu setor


      - Grande volume de negociação.


      Alguns exemplos de blue chips



      - Bradesco (BBDC3 / BBDC4);


      - Petrobras (PETR3 / PETR4);


      - Ambev (ABEV3);


      - Vale (VALE3 / VALE5);



      Small Caps são ações de empresas menores, que possuem baixo valor de mercado, que são novas na bolsa de valores e que não se pode dizer o tamanho real da empresa. São também chamadas de ações de segunda linha.


      Investir em small caps pode ser muito interessante por causa de potencial de crescimento das empresas, podendo gerar ao investidor muito dinheiro. Diversos gestores optam por ter small caps, pois muitas vezes ainda estão fora do radar dos grandes investidores. Não tendo tanta procura, pode ser uma vantagem na hora de adquirir aos poucos estas ações para montagem da carteira.


      Os riscos de investir em small caps são:


      - Baixa Liquidez: em muitos casos, essas ações possuem baixo volume de negociação, portanto, há a possibilidade de não conseguir vendê-las, mesmo que elas estejam valorizando.


      - Dificuldades de fazer análises: diversas dessas ações são novas na Bolsa, então, fazer análises dos fundamentos da gestão da empresa ou estabelecer padrões gráficos é uma tarefa complicada. Um outro ponto é que os dados podem não ser confiáveis.


      - Precificação sem precisão alguma: em diversas ocasiões é complicado precificar as ações corretamente, compatível com as operações e a valorização da marca da empresa. Da mesma maneira que elas poderão oscilar fortemente pra cima, elas podem oscilar para baixo na mesma proporção.


      - Incerteza de crescimento: existe a possibilidade das operações da empresa não serem sólidas, que o capital não seja bem investido. De modo mais raro, mas não impossível, a empresa esteja perto de falir ou de se recuperar.


      Alguns exemplos de small caps:


      - Profarma (PFRM3)


      - V-Agro (VAGR3)


      - Linx (LINX3)


      - BR Brokers (BBRK3)



      Ter Blue Chips na carteira pode ser um sinal de mais segurança por causa da liquidez de seus ativos. No caso das Small Caps, como possuem uma menor liquidez de negociação, os ativos podem ser drasticamente depreciados. Por outro lado, como dito anteriormente, as small caps podem ter um potencial maior de valorização.


      As blue chips geralmente estão mais expostas às políticas do governo e cotações internacionais, como Petrobras, siderúrgicas e Vale, que produzem commodities.


      Além disso, diversas companhias atuam em setores muito importantes da economia e tornam-se alvos de novas regulamentações ou alterações nas políticas do governo. Os bancos Itaú e Bradesco viram suas cotações entrarem em queda, por exemplo, após o governo pressionar os bancos para que diminuíssem os juros nos primeiros seis meses de 2012.



      A tabela a seguir mostra uma capitalização aproximada de cada tipo de ação. Alguns termos são bem pouco usuais:


      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • O minímo que você precisa saber para investir com base na Análise Fundamentalista



      A análise fundamentalista (AF) é a escola de análise que leva em consideração os fundamentos econômicos das empresas que podem ter ou não capital aberto na bolsa de valores.

      Esta abordagem parte de dados financeiros vindos das áreas em que a empresa atua e dos próprios resultados operacionais provenientes de sua atividade para mensurar o comportamento da companhia.

      Na AF, o valor da empresa negociado na forma de preço de mercado, por meio das cotações de suas ações nas bolsas de valores é diferente de seu valor real. Este valor é conhecido como valor intrínseco e traduz o real preço da empresa a partir de alguns indicadores econômicos e da perspectiva de crescimento a longo prazo. Ou seja, busca-se conhecer as dívidas, os investimentos realizados, receitas, cenários macro, setores, atuação do governo no setor, entre outros indicadores.

      A partir deste estudo, tenta-se prever como será o comportamento destes dados ao longo do tempo. Há também muitos outros indicadores econômicos que ajudam o analista fundamentalista a saber sobre a saúde financeira da empresa, que advém de informações sobre as contas da companhia e que pode ser conhecido por qualquer um que esteja interessado.

      Assim, quem quiser procurar uma empresa para investir, precisará avalia-la e ver a possibilidade de gerar bons lucros no futuro. Se, por algum motivo, a valorização da companhia for bem acima do preço de mercado, por exemplo, espera-se que o preço busque o valor intrínseco e fará seus investimentos valorizarem ao longo do tempo.


      Fundamentos: Quantitativa e Qualitativa

      As diversas variáveis fundamentais podem ser agrupadas em duas categorias: quantitativas e qualitativas. Sendo:

      Quantitativo – o que tenha a capacidade de ser medido ou mostrado com números.

      Qualitativo – o que é relacionado com base na qualidade, muitas vezes em oposição ao seu tamanho ou quantidade.


      Muitos especialistas dizem que as análises qualitativas ou quantitativas são muito melhores quando usadas em conjunto.


      Os fundamentos são quantitativos e são as características numéricas mensuráveis de um negócio. Pode-se, então, saber os valores dos lucros, ativos e receitas, valor patrimonial etc. São os chamados múltiplos.


      Os fundamentos qualitativos são as variáveis menos tangíveis e relacionadas ao negócio, como: a forma que agem os membros da diretoria da empresa; patentes, o reconhecimento da marca etc.


      Usando o Bradesco (BBDC4 / BBDC3), como um exemplo para poder examinar suas ações, um analista estudará como é o pagamento anual de dividendos por ação e seus lucros; a relação entre o preço e lucro etc. Entretanto, nenhuma análise do Bradesco estaria completa sem antes procurar saber como a marca é reconhecida.


      O Conceito de Valor Intrínseco


      Um dos principais pressupostos da AF é que o preço no mercado de ações não mostra o valor real de uma ação.


      Suponha que a ação da Vale (VALE5) foi negociada a R$30. Após a realização de um estudo da situação da companhia, o investidor se convence que este é o real preço da ação. Ou seja, ele determinou o valor intrínseco da empresa em R$30, sendo isso importante porque o investidor quer comprar ações cujo preço esteja abaixo de seu valor intrínseco de mercado. Outro ponto a se destacar é que no longo prazo, o mercado de ações deverá refletir os fundamentos da empresa.


      Ao focar em uma determinada companhia, um investidor pode estimar o valor intrínseco e encontrar oportunidades para comprar a ação a um preço menor.


      Características da Análise Fundamentalista


      É difícil dizer quais as vantagens e desvantagens da AF, já que isso dependerá do perfil e objetivos de quem estiver investindo. Por causa disso, segue uma lista que poderá ser vantajosa ou desvantajosa a você e que retomará alguns dos pontos já destacados anteriormente:

      Conhecimentos específicos requeridos: isto quer dizer que as empresas devem ser observadas como negócios. A contabilidade também é fundamental na análise da empresa. Logo, os números, e o que eles representam, deverão ser de um conhecimento profundo do investidor.


      Tempo para se fazer um investimento: uma análise de qualidade exigirá mais trabalho e ao verificar se o papel está barato, o investidor aguardará até que o patamar do mercado se eleve e faça a sua ação chegar a preços bem mais elevados em relação a outros períodos. Então, é hora de fazer uma nova análise, fazer novas projeções e decidir sobre a venda ou não.


      Como o mercado está se movimentando: o analista não precisa seguir cem por cento do andamento do mercado. Ao contrário da Análise Técnica que muito se utiliza do "efeito manada", na AF em muitas oportunidades terá uma posição contrária. Em diversas ocasiões quando muitas vendas são realizadas, os preços tendem a cair e possivelmente o ideal será comprar. Em outro momento, os preços tenderão a aumentar e o ideal será vender, pois o valor da ação estaria acima do chamado "preço justo", um termo bastante utilizado pelos analistas.

      Como as empresas são conhecidas: uma aprofundada análise pode concluir que as empresas mais famosas podem ser investimentos não tão vantajosos por suas ações estarem muito caras ou por causa do menor potencial de crescimento. Neste momento, as small caps, ou ações de segunda linha,, podem representar grandes vantagens por serem empresas sólidas, apesar de não serem tão negociadas no mercado quanto as blue chips, as ações de maior liquidez e que possuem um peso maior no índice da Bolsa de Valores de SP, conhecido como Ibovespa.


      Simplificando: qual seria a função da análise fundamentalista?

      Encontrar ações baratas com potencial de valorização acima do mercado e que possibilitem ao investidor conseguir grandes lucros depois de um determinado período.



      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Tudo o que o investidor precisa saber sobre Análise Técnica

      Análise Técnica

      É o estudo dos movimentos passados dos preços e dos volumes de negociação de ativos financeiros, com a finalidade de prever o comportamento futuro dessas ações. Para os analistas técnicos, a resposta está nos gráficos de preços e volumes negociados das ações, pois os gráficos traduzem o comportamento do mercado e avaliam a participação dos investidores capazes de induzir certas formações de preços.

      Nesta forma de análise, não interessa os lucros obtidos e projetados, política de dividendos das empresas, expectativas para o setor de atividade etc, pois o que importa são os fatores internos de oferta e demanda de mercado, capazes de entender e traduzir o “pensamento” do mercado.


      Como surgiu a análise técnica?

      As origens estão nos trabalhos de Charles Dow no início do século XX. Ele ao lado de Edward D. Jones, publicaram um informativo financeiro que mais tarde se transformaria no “The Wall Street Journal”. Através do jornal, Dow apresentava suas observações sobre o comportamento do mercado.

      O conjunto desses textos foi posteriormente reunido, gerando o que pode ser considerado o início da análise técnica: a Teoria de Dow.


      Entendendo os Gráficos

      A análise técnica funciona diversas vezes porque o mercado corresponde à soma dos desejos, medos e expectativas das pessoas. O valor de um ativo reflete o encontro entre os que acreditam que ele valorizará e aqueles que pensam o contrário (que os preços cederão). Os gráficos, portanto, são um resumo do sentimento dos participantes do mercado.

      Existem diversos tipos de gráficos e, consequentemente, muitas fornas de representar o que ocorreu no pregão. É importante entender como são formados os símbolos que formam os gráficos, pois eles são a própria linguagem do mercado.

      Gráfico de Barras: ele utiliza o valor de abertura, máximo, mínimo e de fechamento. Veja um exemplo:




      Gráfico de Candles: também conhecido como gráfico de velas, utiliza as informações de preço máximo, mínimo, abertura e fechamento para o desenho do símbolo. Veja um exemplo:



      Ainda existe o gráfico de linhas, pouco usado, mas que ilustra de forma clara a tendência dos preços no momento.


      Figuras de continuação e reversão


      Nos gráficos de candles ou de barras podemos verificar padrões gráficos que se repetem ao longo do tempo e que podem ser usados por investidores e traders.

      Basicamente temos padrões (figuras) de continuação e de reversão. Vamos nos ater às principais.


      Figuras de continuação


      Retângulo: formados em zonas de congestão ou acumulação de preços. Nesta figura conseguimos traçar retas horizontais marcando a máxima e a mínima dessa zona, cuja amplitude costuma ser pequena. O ativo vem de um movimento de alta ou baixa, começa a se mover de forma lateral, como se estivesse "descansando" e volta a seguir o movimento prévio. Este movimento lateral também é chamado de congestão ou consolidação. Veja um exemplo:



      No retângulo exemplificado abaixo há outro nível de suporte e resistência no interior do retângulo. Veja:



      Triangulo: existem três tipos básicos de triângulos: simétricos, com os topos se tornando mais baixos e os fundos mais altos; ascendentes, com os topos na mesma altura e os fundos cada vez mais altos; e descendentes, com os topos cada vez mais baixos e os fundos na mesma altura.




      No próximo exemplo pode se visto um retângulo que deu continuidade à sua tendência e alcançou seu objetivo, um triângulo descendente que deu continuidade à sua tendência e em seguida outro triângulo descendente que foi rompido contra a sua tendência:


      Bandeira/Flâmula: formadas por um mastro (que é a impulsão da tendência formada) e por uma área de formação lateral (momento em que há uma indefinição da continuidade da tendência). Veja o exemplo:


      Pivot: O investidor no mercado de capitais deve buscar sempre operar em mercados de alta ou de baixa. Os pivots acontecem nas viradas de tendências.

      Os pivots podem ser de alta ou de baixa. Os de alta são quando o mercado forma um topo, geralmente encontra bastante força vendedora, formando assim uma resistência. Um pivot seria uma segunda tentativa do mercado em vencer uma determinada zona de resistência, porém, desta vez a força compradora vence e os vendidos acabam tendo de realizar o prejuízo e acabam auxiliando para alta. Veja o exemplo a seguir. Nos pivots de baixa, o funcionamento é bastante semelhante ao pivot de alta, só que ao contrário. Quando o mercado forma um fundo, geralmente encontra bastante força compradora, formando assim um suporte. Um pivot seria uma segunda tentativa dos vendedores em vencer esse suporte, porém com êxito. O que pode acelerar um pivot de baixa é a realização do prejuízo dos compradores, que acabam por vender suas posições dando mais força aos vendedores.




      Cunhas: parecidos com os triângulos simétricos, elas apenas se diferenciam pela inclinação das linhas que formam o padrão, sendo caracterizadas por duas linhas convergentes. Já os triângulos simétricos são formados por linhas convergentes e ascendentes e descendentes.

      Na análise técnica existem duas formas de cunhas: as ascendentes, que penetram o suporte de formação, indicando manutenção de baixa e as descendentes, que são conhecidas por representarem padrão de alta e rompem para cima da congestão.

      Entretanto, assim como em outras formações, para se confirmar a vigência do padrão, é indispensável relacionar o rompimento da cunha com o volume.

      Ex. ascendente


      Exemplo: descendente



      Reversão

      Ombro-Cabeça-Ombro: o padrão lembra os ombros e a cabeça de uma pessoa. O mercado forma um primeiro topo (ombro) e retorna a linha base, chamada de linha de pescoço. Deste ponto, uma alta acontece superando o topo anterior e formando a cabeça, sugerindo continuação da alta. Os preços, a partir da cabeça, retornam uma vez mais até a linha de pescoço e voltam a subir, dando origem ao segundo ombro com tamanho muito parecido com o primeiro. Está formado o OCO.

      O volume costuma decrescer de acordo com a construção do padrão, elevando-se rapidamente no corte da linha de pescoço. O ombro - cabeça - ombro é uma figura baixista, que acontecem em topos. Já o ombro - cabeça - ombro invertido (OCOI) é uma figura altista que acontece em fundos.




      Topo Duplo: formação de dois topos consecutivos no mesmo nível, identificado pela letra “M”. A formação é confirmada após o rompimento do último fundo e o objetivo é calculado projetando para baixo a amplitude da última perna de alta, de forma que a formação seja simétrica com sua porção anterior. Veja o exemplo a seguir.



      Fundo Duplo: a formação de dois fundos consecutivos no mesmo nível é identificado pelo letra “W”. A confirmação da formação vem após o rompimento do último topo e o objetivo é calculado projetando para cima a amplitude da última perna de baixa, de forma que a formação seja simétrica com sua porção anterior. Veja o exemplo a seguir.



      Topo arredondado: apresenta a perda de interesse dos investidores em função do nível sobre comprado (esticado para cima) do ativo. Esta perda de interesse é gradativa, formando um recuo leve nos preços do ativo, até que a perda de um suporte importante acelera a queda dos preços.


      Fundo Arredondado: ao contrário do anterior, este padrão mostra a retomada do apetite dos comprados após o ativo formar mínimas consecutivas. Neste caso, o trader deve ficar atento à recuperação do preço e do volume, que sugere a reversão da tendência do papel de baixa para alta.


      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto
    • Tudo o que você precisa saber sobre mercados primários e secundários


      Mercado Primário

      É onde há a emissão inicial de um título e o seu primeiro negócio. É através dele que as empresas conseguem recursos financeiros para investir. Nele o patrimônio financeiro obtido é direcionado para a empresa ou banco que lançou o ativo financeiro.


      IPO

      No mercado primário também é onde acontece o IPO (Initial Public Offering) ou Oferta Pública Inicial, onde ações de uma companhia são vendidas na Bolsa de Valores pela primeira vez. Esta operação é realizada para se conseguir capitalização para o financiamento de projetos.

      Diversos investidores apostam no IPO como uma forma de obter altos lucros, já que as ações podem ser lançadas em um valor baixo e podem aumentar logo em seguida.


      Como funciona o bookbuilding?

      A empresa emissora ao invés de fixar um preço, estabelece condições mínimas de lançamento e quem estiver interessado na aquisição envia suas ofertas de forma sigilosa a corretora, sendo que existe um prazo para a realização dos pedidos de reserva para participar do IPO.

      No pedido de reserva, os investidores dizem qual o preço máximo que aceitam pagar pelo ativo e devem ter uma margem de garantia na corretora conforme o valor solicitado para esta se assegurar que ele tem recursos para a compra, no caso do atendimento de seu pedido.

      O preço definitivo e o rateio são apurados depois da análise dessas ofertas, levando-se em conta os preços e respectivas quantidades ofertadas pelo investidor.


      Normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)


      Nas ofertas públicas iniciais só é permitida divulgação da oferta por materiais publicitários aprovados antes pela Comissão de Valores Mobiliários. A fim de evitar possíveis conflitos de interesses, as corretoras são proibidas de recomendar aos seus clientes a participação ou não em um IPO.

      A não participação de uma oferta como essa gera grande prejuízo para a corretora, porque além de deixar de ganhar um valor muito alto em comissões pela distribuição das ações, também faz a instituição ser mal vista por seus clientes que desejariam participar da oferta e acabaram perdendo a reserva ou abrindo conta na concorrente.


      Como saber o que fazer?

      É dificílimo analisar por conta própria se um IPO vale ou não a pena. É necessário realizar uma avaliação completa da empresa a fim de saber se o preço que irá pagar na ação é justo.


      Mercado Secundário

      É onde os títulos mobiliários emitidos no mercado primário são negociados de um proprietário a outro. Ele é tão importante quanto o primário, já que o funcionamento de um depende do outro. Jamais deve esquecer que os ativos financeiros não seriam negociados no mercado primário se não contassem com a capacidade do secundário de gerar liquidez a estes papéis.

      Quando o primeiro comprador revende este ativo a uma terceira pessoa, esta pessoa para outra e assim por diante, desencadeando um processo de circulação do ativo, estas operações ocorrem no mercado secundário.

      No Mercado Secundário os valores resultantes das transações não são mais direcionados para a empresa ou banco emissor do ativo, mas sim para os investidores que participam das novas negociações.

      Neste mercado o investidor não precisa apenas comprar uma ação e vendê-la quando houver valorização. Há muitas outras estratégias e aprendê-las é o diferencial para alcançar o sucesso com os investimentos.

      Uma outra operação como a colocação inicial, junto ao público, de grande lote de ações, é o chamado "Block Trade". Isto normalmente ocorre quand, algum sócio detentor de uma parcela considerável da empresa resolve vender suas ações, por motivos diversos, no mercado secundário. Este movimento tende a pressionar o preço dos papéis para baixo, pois o mercado pode entender que o principal (ou um dos principais) acionista não confia mais na capacidade da empresa em gerar bons resultados.

      Por regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a venda de grandes lotes (Block Trade) deve ser anunciada com antecedência ao mercado, a fim de proteger os acionistas minoritários de prejuízos por conta de uma abrupta queda no preço das ações.



      Exemplos de mercados secundários

      Bolsa de Valores - onde são negociadas as ações - como a PETR4, VALE5, OIBR4, CIEL3, USIM5 - e os contratos em Mercado Futuro de Dólar, Índice, Boi Gordo, Milho, Café e S&P 500.



      Exemplos de mercados primários

      Tesouro Direto- onde o governo federal emite títulos públicos como Tesouro Selic.

      postado em Aprendendo a Investir
      PedroAugusto
      PedroAugusto